ANEXO BIBLIOTECA NACIONAL
PROJETO NOVO ANEXO DA BIBLIOTECA NACIONAL . 2014 . RIO DE JANEIRO/RJ
Projeto Arquitetônico
23.000,00 m2
Arquitetos Responsáveis:
Augusto Pimentel Pereira
Ingrid Okraska Zimermann
Marcio Dambroski Buzzo
Arquiteto Consultor:
Reginaldo Reinert
Colaboradores:
Renan Pergher
Mariana Mayumi
Lucas Turmena
Frederico Huckembeck Neto
Desiree Dias
Design Gráfico:
Muka Costa - Studio Muka
O NOVO ANEXO DA BIBLIOTECA NACIONAL
DOWNLOAD DO PROJETO
Localizado em uma região de evidente valorização, implantado em um terreno de formas complexas, está o reformulado prédio Anexo da Biblioteca Nacional.
Existente já no lote, a antiga estação de espurgo de grãos, reformada e já utilizada pela BN para armazenar uma das – se não a mais – valiosas partes de sua coleção. Por sua relevância e extremo cuidado, esta edificação recebeu o alcunha de bunker: fechado, estanque e conectando-se de forma extremamente objetiva somente àquilo que é pertinente. Nem uma abertura a mais do que o necessário foi permitida, as antigas janelas, inclusive, foram todas fechadas.
Ao redor deste bunker, em três fatias de lote organiza-se um complexo e intrincado programa que, ao mesmo tempo que apresenta uma evidente divisão entre acesso público e restrito, deve apresentar comunicações de forma a otimizar o trânsito de funcionários e usuários.
À oeste as funções administrativas, à norte a presidência e à leste a biblioteca pública. Três realidades organizadas ao redor de um quarto elemento, intocável. Do ponto de vista arquitetônico, duas tipologias de soluções: a simplicidade e versatilidade de um edifício corporativo contrastam com a complexidade e o convite à formas lúdicas de um espaço para pesquisa e leitura.
Reforçando a unidade deste conjunto de edifícios, projeta-se à partir da fachada art deco da desativada estação de espurgo de grãos uma complexa casca que sugere e reforça o movimento proposto pelo conceito streamline, como um navio que rasga as águas. Uma singela homenagem ao histórico e aos anseios do antigo prédio. O invólucro sombreia a edificação sem obstruir por completo a luz do sol. À noite, deixa a luz do interior da biblioteca vazar para o meio externo: as bibliotecas são o farol de uma sociedade.
Assim, às margens da Baía de Guanabara posiciona-se o mais novo elemento dicotômico do Porto do Rio de Janeiro: navio e farol, novo e antigo, rígido e maleável, industrial e filosófico. Plurivalente – como o conhecimento – é o predicado mais adequado para a Nova Sede do Anexo da Biblioteca Nacional.
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